segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

eu não ia, ele também não.
eu consegui ir, ele decidiu ir.
eu não o conhecia, ele não me conhecia.
eu o puxei, ele me beijou.
eu moro aqui, ele mora a dez minutos de mim.
ele me chama pra ir embora, eu aceito.
ele sorri, eu quase pulo de felicidade.
ele senta, eu o deito.
ele quer, eu quero.
ele morde, eu arranho.
ele me leva embora, eu ficaria mais.
ele não deve se lembrar de mim, eu não o esqueço.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pedem que eu não me apresse, que eu mantenha a calma e coloque os pés no chão.
Dizem que estou à frente do meu tempo, que fiz muita coisa que não deveria ter feito, que poderia ter esperado mais pra ter feito.
Mas me diz que graça tem uma vida, onde seus atos tem hora marcada, onde você tem que seguir um molde para viver e se sair dele tem chances de dar tudo errado?
As pessoas falam como se só pudesse dar errado da forma que eu faço, mas eu bato o pé e digo que estão errados.
Quantas vezes não vemos pessoas que fazem tudo certo, seguem religiosamente malditos calendários mentais, que não se arriscam, terem uma vida medíocre completamente errada?
E dar errado não é apenas cair e se ferir, dar errado é não sorrir ao fim do dia, pensando em como foi bom sair da rotina; é nunca levantar de ressaca querendo bis; é nunca acordar na casa de um desconhecido com milhares de pessoas dormindo pelo chão.
Dar errado é não viver de aventuras, é não sair do óbvio, é ser previsível.
Ser previsível é uma merda.
É uma merda tu contar uma novidade sobre si mesmo e ser o último a saber dela.
É bom ver todos assustados, desacreditando que tu entrou numa briga e venceu.
Nas vidas mais monótonas, estão escondidos os desejos mais loucos.
Ou tu acha mesmo que aquele empresário todo engravatado nunca quis ver sua mulher com um chicote na mão? Ou nunca teve o simples desejo de pular de pára-quedas e se libertar daquela empresa chata que só dá mais regras e prazos pra sua vida?
Cara, o mundo é tão grande, são tantas coisas a se fazer. Se eu fosse esperar mais do que já esperei pra fazer tudo o que eu quero, eu morreria sem fazer a metade.
Eu quero ter tempo pra realizar meus sonhos, que se dividem entre vários países, épocas do ano, casas e bocas.
Quero sair desse mundo tendo aproveitado ao máximo tudo o que eu puder aproveitar.
Quero poder contar pra todo mundo tudo o que já fiz, quero provar de tudo um pouco, até me estabilizar em algo que eu realmente goste.
Não sou apressada, não tenho meus pés fora do chão; só tenho vontade de viver, viver tudo o que inventaram e o que vão inventar.
Viver tudo o que eu tenho direito, sem me prender à nada.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Um copo de vinho e um maço de cigarros.
A bebida tem a cor das minhas unhas e a brasa queima como minha garganta.
A cabeça, ao mesmo tempo que está longe, está perto; perto de você, assim como o coração.
Tango como trilha sonora.
E as lágrimas se misturam ao vinho. Poderia ser assim com nossos corpos; nossas vidas.
Eu seria o vinho: vermelho, intenso, que desce leve, mas deixa alegre sem ao menos perceber.
Você seria as lágrimas: feitas de água, que é o que eu preciso para sobreviver.
Balanço a taça, os movimentos são leves como os de nossos corpos virando de um lado pro outro da cama.
Viramos um só agora, é impossível distinguir quem sou eu e quem é você.
Mas ainda temos o mesmo gosto: juntos temos gosto de vinho, mas, separados, eu ainda sou doce e melancólica e tu ainda é amargo.
E o tango embala cada gole, cada tragada e cada lágrima, que representa um pouco de você saindo de mim.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

procuro uma rota de fuga, um lugar em que eu consiga esquecer todos os meus problemas, meus conflitos pessoais e impessoais.
acendo um cigarro, são quase 2 da manhã e o sono desapareceu do meu dicionário.
estou inquieta, balanço as pernas e mordo a boca.
tento achar algo pra ver na TV, mas sabe comé, né? nada interessante.
venho pro computador, vejo alguns vídeos, algumas fotos, leio alguns textos.
tento achar o sono, mas ele simplesmente foje de mim.
meu celular toca: a voz do outro lado me acalma e minhas pernas se estabilizam.
A- "Eu sei que já é tarde para te ligar, mas sabia que tu estava acordada, provavelmente procurando algo pra fazer."
B- "As vezes esqueço que tu tem meu manual... aconteceu algo?"
A- "Sim... bateu saudade."
B- "Mas nos vimos há algumas horas; não que seja ruim tu sentir saudades."
A- "Bom saber, afinal sinto saudades do momento em que tu desce do carro até depois de alguns minutos que nos reencontramos."
B- "As vezes esqueço que no meu manual tem um capítulo de 'Como fazê-la se derreter'."
A- "Em 15 minutos passo aí, se importa de irmos só tomar um café? Eu realmente preciso ser o primeiro a te abraçar hoje, espero que não seja tarde demais."
B- "Nunca é tarde demais, vou colocar uma blusa e te espero lá embaixo."
A- "Você é demais."
B- "Beijos."
E isso era tudo o que eu precisava escutar. Agora desapareceram do meu dicionário as palavras TV, computador, tédio, insônia, problemas e insegurança.
Vou colocar uma blusa e descer.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

foi tudo exatamente como eu planejei... tapas, cuspe, unhas, dentes.
tudo isso ao som de um belo e agressivo tango.
em um apartamento apertado, que nos deixava mais próximos um do outro.
numa cama grande, onde sobrou espaço, pois ele me pressionou contra seu corpo a todo momento.
acertamos os movimentos, como se tivéssemos ensaiado durante horas; durou horas, mas foi tudo na hora.
quase soltamos faíscas, de tão intensa nossa ligação.
tivemos sorte da vizinha do lado ser quase surda.
e para completar, no final, conversamos sobre música com cigarros e cervejas.
e sangue espalhado.
a cada segundo de silêncio, um beijo e uma mordida.
muitas risadas ao som de beatles.
horas e horas trocando discos, debatendo sobre cada faixa de cada disco e inventando histórias para cada letra.
o tempo passou e nós não notamos; até que o sol começou a nascer e fomos pra varanda contemplar tudo aquilo.
estava frio; mas sua presença e seu abraço me fizeram a pessoa mais quente e feliz em todo o mundo.

sábado, 25 de setembro de 2010

as vezes eu queria ter o poder de mover montanhas, mandar em corações alheios e de conseguir agarrar todas as oportunidades boas que me aparecem.
mas, pensando por outro lado, se tudo o que eu quero desse certo em um piscar de olhos, minha vida não teria graça.
eu não teria sonhos, força de vontade, erros que me servem de aprendizado.
não precisaria me esforçar para nada e acabaria enjoando fácil das coisas.
tudo o que vem fácil perde o brilho mais facilmente ainda.
o gosto do inalcançável, por mais amargo e inquietante que seja, é bom de ser sentido as vezes.
nos faz acordar e sair da comodidade.
nos dá vontade para alcançar, nos faz ter motivos para crescer até conseguir ser uma pessoa boa o suficiente para ter a tal coisa.
cada um merece o que tem e, principalmente, o que não tem.
se tu não faz por merecer, as coisas ficam mais difíceis.
o ser humano só evolui seu caráter, quando passa a correr atrás de algo que precise de mais caráter para ser conquistado.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

em meio à garrafas de vodka barata pela metade, maços de malboro vermelho vazios, sedas espalhadas pelo quarto, camisetas e camisinhas sujas, há amor... muito amor.
amor físico, amor sentimento. Amor sincero.
olhares vermelhos e pequenos se cruzam, se desejam.
mãos trêmulas se abraçam, se aquecem, fazem carinho umas nas outras, dando a sensação de segurança.
as pernas estão entrelaçadas, como se duas pessoas fossem apenas uma naquele momento.
sinto o cheiro do amor, tenho certeza que há amor naquilo tudo.
em cada peça de roupa tirada, cada beijo, cada mordida, cada arranhão.
cada tapa aumenta minha vontade de nunca sair dali, de parar o tempo.
é um amor diferente, um amor que não se fala, que é expresso por atos, por movimentos.
movimentos sincronizados, quase ensaiados...
e a noite se reveza entre tragos e beijos.
eu poderia ficar ali para sempre, eu estaria completa.

sábado, 24 de julho de 2010

Eu posso ter tudo do que preciso, e muito do que quero, mas não adianta... Quando fico em silêncio, sem pensar em nada, minha barriga abre um buraco enorme, me fazendo sentir falta de alguém.
Alguém que eu nunca tive comigo. É como se eu projetasse uma pessoa que, aos meus moldes, é perfeita, e sentisse falta de tudo o que ela poderia me proporcionar.
As vezes sinto falta de coisas que nunca tive. Vontade é a palavra certa para isso. Exato ! Eu sinto vontade de sentir, vivenciar momentos que pessoa alguma pôde me dar.
Alguém que goste de conversar horas e horas sobre as melhores capas de disco já feitas, ou que sinta prazer em simplesmente passar horas ao meu lado, mesmo que em silêncio. Ou alguém que goste de discutir sobre política e qual a melhor época pra se ter vivido e o por quê. Ou até mesmo alguém que não precise ter bebidas, cigarro ou sexo para conseguir ficar uma noite inteira ao meu lado, conversando comigo sobre como foi a sua infância e como pode vir a ser seu futuro. Alguém que tenha os mesmos gostos que eu, e saiba tão perfeitamente do que eu gosto, que consiga me agradar a todo momento. Alguém que me faça carinho até eu dormir, que durma comigo sempre que eu precisar, que saiba exatamente a hora de me abraçar. Alguém que conviva e goste das minhas manias e chatices, que saiba lidar comigo, que me faça sentir saudades só de ficar uma hora longe.
Alguém que realmente se importe comigo, ria com minhas piadas sem graça, me agüente chorando de tudo e dando mais importância pro que os outros dizem, do que pro que eu realmente quero ou gosto.
Alguém que goste de mim como eu sou.
....Acho que o que eu quero, é que alguém me ame, e precise do meu sorriso pra sorrir, afinal, faz um bom tempo que eu faço isso mas nunca ganho o mesmo em troca.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

é só ficar sozinha, em um lugar que meus pensamentos possam criar asas e simplesmente aparecer pra me atormentar, que tudo vem à tona.
erros, defeitos, problemas, necessidades, faltas.
e é sem querer, é só eu ficar quieta, sem ter com o que me distrair, que tudo o que eu queria esquecer toma conta da minha cabeça.
e eu luto, como eu luto pra pensar em outras coisas, como minhas qualidades, acertos, soluções e tudo o que eu tenho e conquistei.
mas eu simplesmente tenho a mania de só ver a parte ruim, de ocupar meus pensamentos com coisas que podem sim mudar.
e grande parte do meu tempo eu perco pensando dessa forma; não só tempo, mas paciência e alegria.
isso sinceramente me afeta, me afeta por eu não saber o que fazer, por eu sempre dar mais ênfase ao que me faz mal, por eu sempre esquecer das coisas boas que eu tenho, faço e sou.
e pode vir quem for me elogiar, me apresentar seus problemas, me dizer o que fazer, não adianta, eu vou ter que aprender sozinha, que o que me tira sorrisos do rosto, são as coisas boas que eu tenho na minha vida e o fato de eu conseguir solucionar ou esquecer tudo o que me faz mal.
mas isso é difícil...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Relações boas, são relações recíprocas; sejam relações de ódio ou relações de amor. Quando ambos sentem, tudo fica mais intenso e até mais fácil.
O problema é quando uma sente mais do que a outra, uma admira mais do que a outra, uma vê mais qualidades do que a outra... E isso faz com que a relação fique instável, afinal a que sente mais sempre vai querer mais, precisar de mais da outra pessoa; o que desgasta a que sente menos.
E é assim que a maioria das relações acaba ou enfraquece... O grande problema é que quando tu gosta de alguém, nada nem ninguém consegue mudar sua visão sobre a mesma, só os atos e a forma de agir dela conseguem quebrar o encanto e te trazer de volta a realidade.
Mas quando isso acontece, quando algo te mostra que sua visão está alterada, você se machuca de uma forma inacreditável, passando a sentir menos do que a outra.
E isso é um ciclo, que nunca se acaba.
Alguém sempre vai sentir mais do que o outro, hora um, hora outro.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

nostalgia.

ouvir músicas antigas, procurar à fundo lembranças de criança, olhar fotos, ler cartas, lembrar de sonhos antigos, amores antigos...
e pensar em como tudo seria se tivéssemos escolhido outros caminhos, se tivéssemos ido atrás de outros sonhos, se tivéssemos mudado de ideais, se tivéssemos feito outras escolhas.
algumas vezes nos deparamos com presentes melhores do que o que estamos vivendo...mas muitas outras, percebemos que qualquer mudança no passado, poderia sumir com coisas importantes do presente.
há momentos em que sentimos falta de pessoas que passaram por nossas vidas e deixaram marcas; e nos damos conta que elas se afastaram de nós, pois seus sonhos e metas estavam para o outro lado.
e supomos que elas tenham momentos como os nossos, de pensar em como seria o presente se o passado tivesse sido diferente.
não podemos culpar ninguém de seguir seu caminho, isso é egoísmo. Mas não podemos impedir de transparecer que muitas delas fazem falta e teriam sido, facilmente, trazidas do passado para o presente.
a vida dá reviravoltas; temos que nos acostumar. Existem muitos caminhos à seguir, muitas escolhas à se fazer... as consequências vem só depois.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

destino.

Se eu te disser que nunca acreditei em destino, tu vai acreditar?
Se eu te disser que nunca botei fé em coisas predestinadas, tu vai acreditar?
Pois é, eu nunca fui daquelas que tem esperança de que o que vai pode voltar, nunca fui daquelas que tem esperança mesmo depois de tudo acabado.
Talvez isso seja falta de persistência, talvez eu não tivesse vontade suficiente para trazer de volta o que era de fato meu.
Mas, com o passar do tempo, com novas experiências e a evolução mental, nós conseguimos distinguir melhor o que pode ser nosso e o que não passou de ilusão. E tendemos à arriscar mais, lutar mais, tentar mais, conseguir mais.
Realmente, com o tempo, eu fui percebendo que cada pessoa, cada sentimento, cada objeto tem apenas um destino e se um dia algo o leva para longe de seu destino, ambos os lados lutam, consciente ou inconscientemente, para ficar juntos.
É, o mundo dá voltas, o que é nosso, sempre será nosso.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

a saudade, se alojou dentro do peito.

saudade; sentimento tão presente no nosso dia-a-dia, não?
sentimento neutro, algumas vezes bom, outras ruim.
sentimento, para mim, contrário ao arrependimento, afinal, não se sente saudades de algo que lhe fez sentir arrependido.
sentimento que muitas vezes causa medo, por não poder ser saceado.
sentimento normal, diário, muitas vezes cômodo.
mas que, para mim, vem um pouco, digamos assim, mais intenso. Muitas vezes me pego sentindo falta de pessoas, lugares, momentos, beijos, abraços, vozes, sentimentos; algo absolutamente normal. Mas em muitas outras, sinto falta de cobertores, cheiros, sofás, roupas, cadeiras, banheiros, gostos, toques; coisa que me preocupa um pouco, adimito.
Talvez as coisas me marquem de uma maneira diferente, marquem com mais força, deixando marcas mais profundas e uma saudade mais desesperadora.
A única certeza que a saudade me traz, é que ela anula a diferença entre as coisas; para a saudade, um sofá é tão importante quanto uma pessoa.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Alone.

Ok, sem mais recaídas, pretendo voltar a ativa e resolver meus problemas com maturidade, sem ficar abatida. E vou escrever muito, expressar tudo o que sinto, isso vai me alivar.
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Hoje uma amiga postou no fotolog, que nós devemos aprender a nos amar sozinhos, que não devemos deixar à ninguém a responsabilidade de nos fazer feliz, que somos completos e que outras pessoas servem apenas pra tornarem nossa vida mais agradável.
Ok, ela falou tudo o que eu sempre quis dizer.
E eu concordo com ela. Eu aprendi com o tempo, que quando nós mostramos a alguém, que precisamos dela para sermos felizes, a pessoa acaba temendo se envolver, com medo de que seja insuficiente e nos magoe.
Estou faz um tempo sem niguém, e sou feliz mesmo assim. Alguém aqui comigo, seria bom, sim,  faria o que amigos não podem fazer, fisica e emocionalmente falando.
Mas não me traria felicidade, afinal, essa eu já tenho sobrando!
Então vou parar de procurar incessantemente, de sofrer quando não dá certo, de dar valor a quem não é o ideal e de esquecer do que realmente me faz feliz.
Eu tenho tudo o que preciso aqui, comigo, e tudo o que vier é lucro.

sábado, 16 de janeiro de 2010

De vidro.

A vida é uma coisa tão frágil, não? Em uma fração de segundos, tudo pode acabar.
E com o fim da vida, se vão os sonhos, conquistas, segredos, pensamentos, sentimentos.
E o pior de tudo é saber que não há volta, que simplesmente acabou.
E que nenhuma vontade do mundo, nem um amor, pode trazer de volta a vida de alguém.
A morte é a pior coisa existente.
A morte é a maior dor existente.
A morte é o maior desperdício existente.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Marcas de um amor sem fim.

Já é de manhã. Me encontro nua, sentada de frente à janela de nosso quarto, enrolada no cobertor que você deixou para mim pouco antes de descer para preparar o café.
Hoje acordei sentindo tudo muito intensamente, com olhos extremamente observadores e sensíveis.
Olho para a luz do Sol, mas ela já não é o suficiente. Mudo o foco, olho à minha volta, nosso quarto, nossa cama, nossas marcas, marcas de um amor sem fim, um amor saudável, um amor incrível.
Olho nosso porta-retrato e fico imaginando se há alguém nesse mundo, que seja mais feliz que nós dois, ou que saiba fingir e se adaptar melhor.
Olho para o travesseiro, vejo o cheiro do suor do nosso amor, vejo fios de cabelo misturados, como que querendo se entrelaçar e fazer parte de tudo isso.
O vento bate em meu rosto e lembro de seus suspiros.
Ah! É melhor eu descer, você está me chamando.