sábado, 1 de junho de 2013


Um rasgo no peito, o brilho no olhar

Foram vários os versos, 
várias as flores

O cheiro do prazer, a beleza do toque
O olho no olho, a euforia da posse

Conhecer o amor e não podê-lo tocar
Já saber o sabor e não poder mastigar

Sair por aí procurando um bar
Uma mesa de canto e palavras no ar

Acordar em uma cama vazia

Reviver tudo o que já sentira

Tentar entender, tentar esquecer

Cuspir o sabor pra tentar reviver

E o relógio não anda mais
O coração não se sente capaz

Tudo o que foi feito, o amor já sentido
Desataram-se os nós, foi só tempo perdido.

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