sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

rimas me prendem tanto...
gosto de escrever, escrever sem me preocupar com melodia ou com o que combina com o que.
gosto de escrever palavras sem sentido, assuntos misturados, mas sempre sinceros.
não gosto de janelas, paredes, portas, elas me prendem; gosto de tudo que é ao ar livre.
gosto de correr, caminhar, abrir os braços, olhar o infinito.
não gosto de piscinas, elas me prendem.
gosto da imensidão inacabável do mar, de poder nadar até meus braços não terem mais força, gosto da sensação de não conseguir alcançar os pés no chão e mesmo assim estar de pé; exatamente como quando eu sonho.
gosto da liberdade, não adianta.
não gosto de regras, de horários, de rotina.
não gosto de dormir de noite, e sim de dia.
gosto do diferente, não gosto de lugares com pessoas iguais.
o incerto me atrai, a sensação de não saber exatamente o que estou fazendo, mas simplesmente fazer e chegar a algum resultado qualquer é inigualável.
apesar disso, gosto de fazer planos; mas sempre planos que me levem pra longe, que me tragam novas experiências.
gosto do perigoso, do escondido, do proibido... é clichê, mas é gostoso.
gosto de descobrir, sabe? de pegar pistas, juntá-las e ir encaixando-as, como que em um quebra-cabeça.
gosto de observar detalhes e gestos.
gosto de viver assim, inconstante...

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