Um rasgo no peito, o brilho no olhar
Foram vários os versos,
várias as flores
O cheiro do prazer, a beleza do toque
O olho no olho, a euforia da posse
Conhecer o amor e não podê-lo tocar
Já saber o sabor e não poder mastigar
Sair por aí procurando um bar
Uma mesa de canto e palavras no ar
Acordar em uma cama vazia
Reviver tudo o que já sentira
Tentar entender, tentar esquecer
Cuspir o sabor pra tentar reviver
E o relógio não anda mais
O coração não se sente capaz
Tudo o que foi feito, o amor já sentido
Desataram-se os nós, foi só tempo perdido.